Um ano que terminou, outro que agora começa. Será?
Digo às pessoas que a minha concepção de algumas coisas mudou. Umas ficam intrigadas, fazem perguntas que por vezes nem sei responder, outras riem-se por falta de interesse ou compreensão. Uma dessas coisas foi o tempo.
Se encararmos o tempo enquanto "unidade métrica" das nossas vidas, ou daquilo que fazemos com elas, então sim, podemos quantificar, esquematizar, fazer apanhados fotográficos do ano que findou em redes sociais.
Se por outro lado tivermos em conta a teoria da relatividade, ou mesmo olharmos para outros povos/culturas que simplesmente têm medidas diferentes para o seu tempo, percebemos que todas as quantificações não passam de linhas feitas com régua e esquadro em pedaços de vento.
O tempo não muda, não se reinicia, não se transforma só porque temos um papel com quadradinhos e tabelas que nos diz que este é o princípio de um novo ano. É um fluxo contínuo, avassalador, completamente indiferente aos nossos caprichos ou medidas.
O tempo não muda, não se reinicia, não se transforma só porque temos um papel com quadradinhos e tabelas que nos diz que este é o princípio de um novo ano. É um fluxo contínuo, avassalador, completamente indiferente aos nossos caprichos ou medidas.
Assim sendo, em vez de celebrações e resoluções, tenho apenas um objectivo contínuo: melhorar.
Mas quantifiquemos, para não ser hipócrita: ontem foi a primeira noite de passagem de ano não-embriagado em mais de dez anos.
Hoje vou começar o ano com uma corrida, uma ida ao ginásio, uma refeição farta, um pouco de tempo com família e amigos e algumas horas de trabalho na editora, esta última que cada vez mais assumo como o projecto principal da minha vida, a par de outros objectivos de longo prazo, mas que encaro mais como realização de sonhos.
Hoje vou começar o ano com uma corrida, uma ida ao ginásio, uma refeição farta, um pouco de tempo com família e amigos e algumas horas de trabalho na editora, esta última que cada vez mais assumo como o projecto principal da minha vida, a par de outros objectivos de longo prazo, mas que encaro mais como realização de sonhos.
Em 2014 vou deixar bastantes pessoas decepcionadas, outras talvez surpreendidas, as poucas que interessam pelo menos. Ou porque querem para mim coisas que são baseadas nas suas próprias realidades, ou porque esperam de mim coisas que já não fazem parte de quem eu sou. Ou melhor, nunca fizeram, mas agora assumo isso de cabeça erguida e pronto para enfrentar os desafios, as consequências e os obstáculos das minhas próprias escolhas.
O tempo esse vai continuar a não querer saber de mim, nem de ti que me lês, nem do homem mais rico do Mundo, nem do que está em prisão perpétua ou do que está prestes a perder a vida nos próximos segundos.
Melhorar. Não ontem nem amanhã, agora. Melhor. Não segundo este ou aquele, o meu melhor.
O tempo esse vai continuar a não querer saber de mim, nem de ti que me lês, nem do homem mais rico do Mundo, nem do que está em prisão perpétua ou do que está prestes a perder a vida nos próximos segundos.
Melhorar. Não ontem nem amanhã, agora. Melhor. Não segundo este ou aquele, o meu melhor.
You come into this world
With nothing except yourself
You, you leave this world
With nothing except yourself
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